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O que a Fidelidade não esclareceu...
08 Fev 2019
O que a Fidelidade não esclareceu...
O que a Fidelidade não esclareceu...

... É que a concentração de trabalhadores do Centro de Atendimento do Grupo FIDELIDADE, durante a manhã do dia 5 de Fevereiro de 2019, em frente às instalações da FIDELIDADE, em Lisboa, ocorre precisamente porque estes trabalhadores pertencem aos quadros da companhia. Naturalmente, este é o motivo do protesto.

A FIDELIDADE reconhece que subcontrata trabalhadores, que se integra na actividade da empresa, através da qual é prestado apoio a centenas de clientes da companhia, que tratam de problemas que decorrem do exercício da actividade seguradora. Estes trabalhadores trabalham com equipamentos da companhia, emitem apólices da companhia e respondem em nome da companhia. A única coisa que lhe falta para serem trabalhadores FIDELIDADE é a relação contratual com a própria companhia.

Excluídos de direitos fundamentais, a FIDELIDADE agrava a situação excluindo-os também dos direitos consignados no ACT. Para além de receberem o salário mínimo (600,00 €) e alguns um pouco mais, mas sempre menos do que os 703,50 €, que é o mínimo consagrado no ACT, estes trabalhadores não têm seguro de saúde, trabalham 40 horas semanais, gozam 22 dias de férias. Quando a empresa tem intenção de fechar (como foi o caso do dia 24 de Dezembro), impõe-lhes o Banco de Horas, garantindo assim que os custos de encerramento são suportados pelos próprios trabalhadores, antecipadamente.

A companhia indigna-se com uma das reivindicações apresentadas: melhoria da saúde e segurança no trabalho, porque desconhece que estes trabalhadores apresentam uma elevada prevalência de doenças cancerígenas, auditivas, depressões e problemas nas cordas vocais. Perante a apresentação de relatórios da medicina no trabalho que atestam a doença, a empresa insiste na exposição do trabalhador ao risco. Por isso afirmamos que a saúde e segurança é um problema grave no Centro de Atendimento da FIDELIDADE.

O SINAPSA continuará a ter pela FIDELIDADE o mesmo respeito que tem tido até ao momento, reforçando perante todos os trabalhadores, como temos feito em todos os Plenários, que o ACT (Acordo Colectivo de Trabalho) que celebramos recentemente é um bom acordo. Porém, somos um Sindicato de classe e não podemos deixar de fora do conceito de dignidade os nossos colegas do Centro de Atendimento, que, diariamente, pelo mesmo trabalho ganham metade do nosso ordenado.

Continuaremos a lutar ao lado dos trabalhadores do Centro de Atendimento da FIDELIDADE.


COMUNICADO N.º 10 - FEVEREIRO 2019

 
 
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