NO COMBATE ÀS ILEGALIDADES PRATICADAS NO CENTRO DE ATENDIMENTO DA FIDELIDADE
Numa atitude que mistura a prepotência de quem manda e o medo da luta por melhores condições de vida de quem obedece, a empresa resolveu no mês de Junho 2018 retirar ao salário dos trabalhadores dois dias de vencimento, alegando falta injustificada.
Depois do exercício de pressão e chantagem sobre os trabalhadores, em que criatividade e atropelos à lei não faltaram para impedir os trabalhadores de aderirem à Greve do dia 28 de Maio, desde dizerem que a greve era ilegal, de terem rasgado a informação do Sindicato, proibirem as Delegadas Sindicais de distribuir informação e ameaçarem com faltas injustificadas os trabalhadores que fizessem greve, afinal são obrigados a recuar e a repor a legalidade.
E a legalidade impõe que o dia da Greve seja descontado como dia de greve, em cumprimento da Lei, como o SINAPSA sempre afirmou.
É assim que a empresa recua perante todos os trabalhadores. É assim também que a empresa é obrigada a admitir perante todos os trabalhadores que lhes mentiu quando afirmou que a Greve era ilegal.
Fica demostrado que a Greve do dia 28 de Maio foi legal, assim como a do dia 6 de Julho, em que os trabalhadores do Centro de Atendimento de concentraram em frente à sede da FIDELIDADE e deixaram uma carta dirigida à Administração da FIDELIDADE, na qual defendem o direito de serem reconhecidos como trabalhadores da FIDELIDADE. A empresa que explora o teu trabalho é um mero intermediário que explora a relação de trabalho, entre trabalhadores do Centro de Atendimento da FIDELIDADE e a própria FIDELIDADE.
A luta é feita por Todos e para Todos.
Reivindicar direitos não é ilegal, mas desobedecer à Lei, como faz diariamente quem manda no Centro de Atendimento da FIDELIDADE, é manifestamente ilegal.
É esta a ilegalidade que continuaremos a dar combate através de novas formas de luta.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!
COMUNICADO N.º 33 - JULHO 2018
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